do Correio do Brasil
Andar de bicicleta em Botafogo, Zona Sul do Rio, vai ficar mais divertido e seguro com os dois novos projetos cicloviários que a Prefeitura do Rio vai realizar no bairro, com prazo de entrega até janeiro de 2015.
As ciclovias da Rua General Polidoro e a Mané Garrincha, no Aterro do Flamengo, já estão em obras para receber novos traçados, sinalizações horizontal e vertical, pavimentação e bicicletários. Por sugestões de moradores e ciclistas, também serão instalados uma área de lazer e academia da terceira idade na rota Botafogo-Urca, na Enseada de Botafogo.
– A revitalização do traçado da ciclovia das ruas General Polidoro e Mané Garrincha, em Botafogo, é um importante trabalho de conexão para a ligação entre o Centro e a Zona Sul da cidade, favorecendo que a bicicleta seja uma alternativa de transporte sustentável, criando condições efetivas e seguras para seu uso – explicou o subsecretário municipal de Meio Ambiente, Altamirando Moraes.
O novo traçado da Mané Garrincha permitirá aos ciclistas circularem a menos de cinco metros das águas da Baía de Guanabara, com total segurança. Hoje, a ciclovia passa em frente ao Clube de Regatas Botafogo, junto à pista do Aterro do Flamengo. A expectativa é de que o lugar ganhe status de ponto de observação de belezas naturais da região, como a Enseada de Botafogo e o Morro do Pão de Açúcar.
A ciclovia da General Polidoro vai se comunicar com a da Praia de Botafogo através da passagem subterrânea do Mourisco, sob as pistas do Aterro do Flamengo. Na Praia de Botafogo, o projeto prevê a instalação de 20 bicicletários através do sistema Bike Rio de aluguel de bicicletas, área de lazer e academia da terceira idade. A rota ligará as ciclovias Mané Garrincha (Aterro/Centro) e Copacabana via Botafogo, integrando as estações do metrô, BRS e sistema Bike Rio. A ideia é tornar a bicicleta um importante modal de transporte, além de ressaltar seu papel de alimentador dos transportes de massa.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente mantém o Programa Rio Capital da Bicicleta para fomentar o uso do veículo como meio de transporte cotidiano, incentivando uma mobilidade sustentável de locomoção. A bicicleta contribui para a redução de carbono, e favorece a intermobilidade entre o transporte público, bicicleta e pedestres.
Em quatro anos, a malha cicloviária passou de 150 km, em 2009, para os atuais 370 km, com meta de atingir 450 km até 2016, distribuídos em todas as regiões do Rio, colaborando com uma cidade mais sustentável a cada dia.