O primeiro trecho da reforma da Avenida Hélio Prates, da via N3 até a M1 em Ceilândia, está sendo preparado para ganhar pavimentação em concreto na pista da direita – incluindo as faixas de desaceleração. São 3,8 quilômetros de vias que passam por drenagem e terraplanagem para receber 29 mil metros quadrados do material, que vai garantir melhor desempenho e durabilidade, principalmente para o tráfego de veículos mais pesados, como o BRT. O investimento nesta primeira etapa da obra é de R$ 14,3 milhões, gerando cerca de 150 empregos.
“O asfalto resiste cerca de 10 anos, já o concreto são 20 anos. Também é mais seguro para o usuário, com menor distância de frenagem em uma superfície molhada, chegando a redução a cerca de 45%” Ricardo Terenzi, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras
O subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras da Secretaria de Obras, Ricardo Terenzi, explica que o material foi escolhido pela qualidade. “O asfalto resiste a cerca de 10 anos, já o concreto são 20 anos. Também é mais seguro para o usuário, com menor distância de frenagem em uma superfície molhada, chegando a redução a cerca de 45%”, comenta.
Segundo Terenzi, o material já foi usado em trechos da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), por exemplo. “O concreto não sofre as deformações do pavimento asfáltico. Não amolece quando esquenta, ou seja, é qualidade, conforto e segurança para aqueles que utilizam as vias”, reforça o subsecretário de Obras.
“Outro benefício do concreto, de acordo com o diretor de Engenharia de Trânsito do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), Pedro Paulo Gama, é a resistência ao tráfego pesado. “As faixas do BRT da Epia [Estrada Parque Indústria e Abastecimento] continuam em ótimo estado de conservação, mesmo com a passagem constante de ônibus. O trecho que ligava o final do Eixo Rodoviário ao balão do Aeroporto, que não era desse material já estava deteriorado”, lembra.