A urbanização é um dos fenômenos mais marcantes no Brasil e no mundo. Progressivamente, mais e mais pessoas vivem nas cidades, fato que gera um grande desafio: preservar o meio ambiente, respeitando aspectos culturais e concretizando a missão de tornar o espaço urbano um lugar de conciliação e inclusão.
A valorização da escala humana e da condição das pessoas enquanto pedestres é premissa para a sustentabilidade urbana e para a saúde no (e do) nosso planeta. O ato de caminhar agrega independência e mobilidade aos indivíduos de todas as idades, enquanto contribui para a socialização e para promover ambientes urbanos mais limpos.
Os idosos são parcela cada vez mais representativa da população mundial, inclusive nas cidades, e a qualidade de vida dos mesmos está diretamente relacionada às condições do ambiente urbano. Planejar e projetar espaços urbanos, com a devida atenção aos idosos, requer a implementação de atributos construtivos, ambientais e tecnológicos, entre outros.
Organizado pela arquiteta e urbanista Karin Regina de Castro Marins, professora do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica (Poli) da USP, o material traz orientações para melhorar a vida dos pedestres em áreas urbanas. O foco da cartilha são os idosos, que precisam compensar as alterações físicas decorrentes do envelhecimento com infraestruturas de apoio.
A publicação traz detalhadamente estratégias que os gestores públicos podem adotar para melhorar a caminhabilidade da população idosa. Imagens exemplificam boas práticas assim como exemplos a não serem seguidos.
Seguir tais recomendações contribuirá não só para a qualidade de vida dos idosos como também para toda a população, que se beneficiará das melhorias no espaço público.
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