A capital paulista está apostando em jardins de chuva para ampliar a permeabilidade do solo e minimizar os efeitos de alagamentos, auxiliando no escoamento das águas das chuvas. Já são 163 jardins viabilizados pela prefeitura e o prefeito Ricardo Nunes promete chegar a 400 até o final de sua gestão.
“Além de aumentar as áreas de drenagem e deixar a cidade mais bonita, com os jardins, elevamos o índice de cobertura vegetal no município”, afirma Nunes.
Segundo a prefeitura, de 2017 até o momento foram entregues 163 jardins de chuva, sendo os três últimos na região de Capela do Socorro: na av. Atlântica, altura do nº 6602; av. Dona Belmira Marin, altura do nº 5135 e no Largo do Socorro, em frente ao nº 86.
Os jardins de chuva são construções que têm como objetivo ampliar a permeabilidade urbana, minimizar os efeitos do escoamento superficial e reter a água por meio de jardins de retenção hídrica. Além de coletar e ‘segurar’ as águas, os jardins contribuem para a minimização dos efeitos de enchentes e alagamentos e deixa a cidade mais florida e atrai mais pássaros.
Os jardins também filtram os poluentes da água da chuva por meio da vegetação, evitando, assim, que entre nos bueiros sem tratamento e flua para rios e córregos. A constituição de quase todos os jardins tem como regra a “inversão” do que se faz com uma rua, ou seja, ao invés de se ter a base o asfalto ou concreto como material; se tem a terra.
Outras intervenções com a mesma função de captação de água são as vagas verdes, biovaletas, escadarias verdes, poços de infiltração, land art e bosques de conservação urbana.
As informações são da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
Publicado originalmente em: https://ciclovivo.com.br