60% de área de aproximadamente 2,2 milhões m² de Mata Atlântica já foi reflorestada.

Uma parceria entre a AES Tietê, uma das empresas de geração de energia da AES Brasil, e a Fundação SOS Mata Atlântica possibilitará o plantio de mais de 535 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, no Estado de São Paulo, por meio do Programa “Florestas do Futuro”.

A parceria foi formalizada em 2013 e os trabalhos iniciados em 2014. Na primeira fase, foram implantados 135 dos 215 hectares previstos inicialmente, nos municípios de Mendonça, Adolfo, José Bonifácio e Ubarana, todos localizados nas bordas do reservatório da usina hidrelétrica de Promissão. São utilizadas aproximadamente 80 espécies nativas por hectare, como Ipê, Jaracandá, Ingá, Angico e Paineira.

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A AES Tietê é responsável por fornecer as mudas e cercar as áreas sob sua responsabilidade, situadas no entorno das usinas hidrelétricas da companhia. Os plantios são realizados pela Fundação SOS Mata Atlântica, que também mantém o reflorestamento e monitora o seu desenvolvimento por um período de cinco anos. A iniciativa prevê a restauração florestal de áreas protegidas privadas, com foco na recuperação de matas ciliares, fundamentais para garantir o abastecimento de água em qualidade e quantidade e para a conservação da biodiversidade.

Outros projetos também estão em elaboração visando à expansão das áreas restauradas. “Estamos estruturando novas possibilidades de parceria para acelerar a recuperação de aproximadamente 12 milhões de m2 do Bioma Mata Atlântica, em um período de 8 anos, que envolverá tanto empresas privadas como do terceiro setor”, explica Paola Bocardo, Engenheira de Meio Ambiente da AES Tietê.

Viveiro

O Viveiro de Mudas da AES Tietê produz um milhão de mudas por ano, com uma diversidade de aproximadamente 120 espécies de árvores nativas da Mata Atlântica e do Cerrado, utilizadas no reflorestamento das bordas dos reservatórios e no programa de fomento florestal da Companhia.

O trabalho rigoroso de reprodução começa com a coleta das sementes, quando são escolhidas aproximadamente 12 diferentes matrizes por espécies. “Esse processo é necessário para garantir a variabilidade genética das espécies produzidas pela empresa”, afirma Alexandre Astorino, Engenheiro de Meio Ambiente da AES Tietê.

A coleta das sementes é feita de forma planejada e controlada, a fim de preservar o equilíbrio natural e garantir a alimentação da fauna e os mecanismos de regeneração natural das próprias espécies.